CMN recebe alunos da Escola Superior de Defesa
Belém (PA) - O Comando Militar do Norte recebeu uma comitiva da Escola Superior de Defesa (ESD) no Quartel General Integrado nesta semana. A visita faz parte da grade do Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED), cumprindo com a disciplina de 'Estudo Interdisciplinar de Campo'.
A programação no CMN começou no Espaço Cultural 'Capitão Mor Pedro Teixeira', que conta a história da presença militar na região amazônica desde o ano de 1600. Os alunos também conheceram o Memorial 'Pracinhas da Amazônia', em homenagem aos militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram na II Guerra Mundial.
Em seguida, o Chefe do Estado-Maior do CMN, Gen Wellington, ministrou palestra sobre os desafios do Comando Militar do Norte na Amazônia Oriental e destacou os esforços redobrados das Organizações Militares quanto à prática de uma sustentabilidade logística pelos rios da Amazônia, assim como as estratégias para aumentar a capacidade de monitoramento das áreas fronteiriças e do litoral norte de acordo com o Plano Nacional de Defesa do Governo Federal.
"Pra nós é um privilégio receber esta comitiva da ESD, porque mais que passar algum conhecimento sobre o CMN, acreditamos que este intercâmbio também nos serve para aprendizado e troca de experiências", ressaltou o ChEM.
No total, estavam presentes 99 alunos, sendo 53 Militares das Forças Armadas, 5 Militares das Forças Estaduais de Segurança Pública e 36 civis de vários órgãos governamentais. Dentre os alunos estão três militares da Marinha de Nações amigas: Peru, Argentina e Índia.
Para o Capitão de Navio, Williams Salcedo, da Marinha do Peru, a apresentação ministrada no CMN foi de grande importância para os alunos do CAED. "Para muitos é o primeiro contato com os problemas e a realidade da Amazônia, bem como as capacidades e limitações das Forças desdobradas. Isso aumentará significativamente a cultura de defesa. Permitirá tomar melhores decisões e medidas para a sua proteção, tanto nas instituições armadas como nos diferentes níveis de instituições de governo para onde retornarão os profissionais no final do curso", destacou o militar que vivencia um cenário parecido na Amazônia Peruana.
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