Ação conjunta entre Marinha e Exército garante transporte de munição do Rio de Janeiro a Belém

Belém (PA) - Uma ação conjunta entre a Marinha do Brasil e o Exército Brasileiro possibilitou o transporte de munição do Rio de Janeiro até a cidade de Belém, no Pará, por meio do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, que atracou na capital paraense no último sábado (5).

A ação integrou o Plano de Prontidão Permanente do Sistema de Abastecimento da Marinha (P3SAM), e contribui para garantir a manutenção da sustentabilidade e a prontidão logística das tropas do Comando Militar do Norte (CMN). O deslocamento do material durou 11 dias e percorreu cerca de 4.000 Km, encerrando na Base Naval de Val de Cães.

Esta é a primeira vez que o navio vem à capital paraense. Trata-se da maior embarcação de guerra da Marinha do Brasil e de toda a América Latina. De acordo com o Vice-Almirante Edgar Luiz Siqueira Barbosa, o “Atlântico” se destaca por possuir a maior capacidade de transporte e operação de aeronaves da Marinha.

Já em solo paraense, coube ao 8º B Sup Sl, Órgão Provedor do Comando Militar do Norte, o transbordo da carga da Companhia Docas do Pará até as instalações da 2ª Cia Sup. A Operação Logística de transporte dos quatro contêineres de materiais foi chefiada pela Asp Of Letícia Campos e contou com o apoio de segurança da 15ª Companhia de Polícia do Exército (15ª Cia PE).

O material recebido irá recompor o estoque do 8º B Sup Sl, garantindo a manutenção da sustentabilidade e prontidão logística das tropas do CMN, durante as futuras operações. “O recompletamento dos níveis de estoque de munição nos depósitos do 8º B Sup Sl contribuirá para a prontidão logística do Comando Militar do Norte nos anos de 2023 e 2024, permitindo a sustentação das operações militares da Força Terrestre”, explicou o comandante do 8º B Sup Sl, TC Freire.

Além da alta capacidade logística, a ação também demonstrou a habilidade da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro operarem efetivamente na execução de mais uma missão. A coesão e interoperabilidade entre as forças contribuiu para a economia de recursos humanos e materiais, além de estreitar os laços de camaradagem entre seus integrantes.