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Operação Rochelle demonstra coesão e integração entre Exércitos do Brasil e da França

  • Publicado: Quinta, 11 Mai 2023 20:06
  • Última Atualização: Quinta, 11 Mai 2023 20:08

Clevelândia do Norte (AP) – Entre os dias 7 e 11 de maio, a Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte, por meio do Destacamento Especial de Fronteira, colocou em prática a Operação Rochelle que consiste no patrulhamento terrestre e fluvial na região de Ilha Bela, localizada em área de fronteira entre o estado do Amapá, no Brasil, com a Guiana Francesa.

Durante a Operação foram realizadas ações de entrevistas com moradores da região a fim de levantar dados de possíveis ações ilícitas como tráfico de drogas, tráfico humano, migrações ilegais, atividade de garimpo ilegal e crimes domésticos e ambientais.

A fronteira norte é caracterizada por grandes vazios demográficos, pela dificuldade logística e pelas grandes distâncias. Além disso, a existência de riquezas e a falta de opções de emprego são fatores convidativos para a ocorrência de crimes ambientais e transfronteiriços.

A atuação das tropas do Exército Brasileiro, nessa região, é maximizada pelo trabalho conjunto com os demais órgãos presentes, o que conhecemos como operações interagências. Desta forma, a ação foi integrada com os órgãos de Segurança Pública do Amapá, agentes da Polícia Federal. “Ao atuarmos juntos com os demais órgãos, trocamos experiências e informações, bem como aumentamos os resultados tangíveis e intangíveis das operações”, destacou o Tenente Coronel George Alberto Garcia de Oliveira, Comandante do Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva.

Além das agências brasileiras, o Exército também conta com a parceria das tropas francesas do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3º REI), atuantes do outro lado da fronteira, território da Guiana Francesa. “Esse quadro promove a troca de informações e de conhecimentos militares e possibilita uma maior eficácia ao coibir esses atos ilícitos. Em suma, o aprendizado é mútuo e essas ações combinadas trazem benefícios aos militares dos dois países”, complementou o comandante.

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