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Comandante Militar do Norte visita a Operação Acolhida

  • Publicado: Sexta, 08 Abril 2022 14:31
  • Última Atualização: Sexta, 08 Abril 2022 14:36

Boa Vista (RR) - O Comandante Militar do Norte, General de Exército João Chalella Júnior, visitou, entre os dias 4 a 6 de abril, a estrutura da Operação Acolhida, localizada nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.

O General Chalella esteve acompanhado da comitiva composta pelo Comandante da 8ª Região Militar, General de Divisão Miranda Filho; Assistente do Ordem , Coronel Amaral; Chefe do Centro de Coordenação de Operações (CCOp), Coronel Giron; e o Auxiliar do Estado Maior Pessoal do Comandante do CMN, Tenente Correa.

No primeiro dia da visita, o Comandante do CMN conheceu as instalações da Base de Boa Vista, o Centro de Coordenação de Interiorização (CCI) e os abrigos Rondon 5 e Tuaranoko. Já em Pacaraiama, o General Chalella visitou o Posto de Recepção e Identificação (PRI), o Núcleo de Saúde da Operação Acolhida e a Área de Proteção e Cuidados (APC), criada em resposta à Pandemia da Covid-19, além do abrigo indígena Janokoida. Os locais de acolhimento concentram cerca de 9 mil migrantes e refugiados venezuelanos.

Criada pelo Governo Federal em 2018, a Operação Acolhida é uma Força-Tarefa Humanitária de apoio aos refugiados e migrantes Venezuelanos em Roraima, principal porta de entrada da Venezuela no Brasil. Em quatro anos, a Operação, com o apoio de diversas agências humanitárias e instituições públicas, registrou, apenas em Pacaraima, o atendimento de 2 milhões de venezuelanos que chegaram ao Brasil em razão da crise política e econômica no país vizinho.

Em fevereiro deste ano, 105 militares do CMN embarcaram na primeira leva do 13º Contingente da Operação Acolhida. Os militares integram pelotões na área de logística, saúde e planejamento. Esta é a segunda vez que militares do CMN participam da Operação. O atual contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária do Ministério da Defesa, que compõe a Acolhida, conta com o total de 204 militares do CMN. O esforço é no sentido de humanizar o atendimento à população venezuelana, facilitar a interiorização e a integração dos migrantes à sociedade brasileira.

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