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Alistamento Feminino - Exército oferece 53 vagas para Belém

  • Publicado: Quinta, 09 Janeiro 2025 13:55
  • Última Atualização: Segunda, 13 Janeiro 2025 11:14

Belém (PA) - Em um marco histórico para o Brasil, as Forças Armadas abriram, pela primeira vez, vagas para o alistamento voluntário de mulheres no Serviço Militar. Esse é um avanço importante que reflete a crescente participação das mulheres em diversos segmentos da sociedade. O Exército Brasileiro anunciou a abertura de 1.010 vagas em 14 capitais brasileiras. No âmbito do Comando Militar do Norte (CMN), que abrange os estados do Pará, Amapá, Maranhão e porção norte do Tocantins, apenas o município de Belém foi contemplado vagas.

Conforme ressaltou o Major Thiago Honorato, Chefe da Seção de Serviço Militar da 8ª Região Militar, nesse momento, as vagas são destinadas somente à incorporação em Organizações Militares da Guarnição de Belém e, portanto, para participarem do processo, as candidatas devem, obrigatoriamente, residir no município.

Diferente do alistamento masculino, que é obrigatório, para as mulheres esse processo é voluntário e poderão se alistar todas as voluntárias que completarem 18 anos até 31 de dezembro de 2025.

Prazos - As inscrições estarão abertas até o dia 30 de junho e poderão ser realizadas de forma online ou presencialmente na Junta Militar do município.

Requisitos - Para o alistamento online, as candidatas devem preencher o formulário disponível no site www.alistamento.eb.mil.br. Na modalidade presencial, as voluntárias devem comparecer à Junta Militar com os seguintes documentos: carteira de identificação oficial com foto; certidão de nascimento; e comprovante de residência.

Durante os primeiros dias de janeiro, mais de 7 mil inscrições foram registradas em todo o Brasil. Só na área do CMN, foram mais de 1200 alistamentos. A jovem Leilane Alves vai completar 18 anos e é uma das voluntárias. Ela compareceu à Junta Militar do Curió-Utinga, em Belém, junto com a mãe que é sua maior incentivadora. “Eu pensei em ser aeromoça e depois ser marinheira. Com essa oportunidade, posso começar a me familiarizar com a carreira militar. Eu quero muito contribuir com o futuro da minha família e a minha mãe sempre me dá forças. Ela sempre diz para eu não desistir dos meus sonhos e assim vou fazer”, disse a estudante.

Francinete Alves, mãe de Leilane, está orgulhosa. “Tenho um filho mais velho que é Bombeiro Civil, outro que vai entrar para o Exército este ano e agora ela quer se alistar. Eu estou bem feliz por estar cercada de militares em casa”.

Incorporação – As jovens que se alistarem este ano serão submetidas ao processo de seleção para incorporação em 2026. Após este ato, a prestação do Serviço Militar passa a ser de cumprimento obrigatório, ficando a militar sujeita às obrigações e deveres previstos na Lei 4.375/64 e ao respectivo regulamento de cada Força, como já ocorre com alistamento militar masculino.

A participação das mulheres nas Forças Armadas brasileiras já é uma realidade desde a década de 1980. A novidade é que, a partir de agora, elas passam a participar, também, como voluntárias no processo de seleção equivalente ao Serviço Militar obrigatório para os homens. Em outras palavras, as selecionadas incorporarão ao Exército Brasileiro como soldado, graduação nunca antes ocupada por uma mulher.

Tal iniciativa se reveste de vital importância para assegurar igualdade de oportunidades para que todos os brasileiros possam contribuir com a defesa nacional e com o desenvolvimento do País.

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