Operação Acolhida abriga cerca de 9 mil migrantes venezuelanos atualmente

Boa Vista (RR) - O Comandante Militar do Norte, General de Exército Luciano Guilherme Cabral Pinheiro , visitou, entre os dias 4 e 5 de junho, a estrutura da Operação Acolhida, localizada nas cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima.

No primeiro dia da visita, o Comandante do CMN conheceu o EM FT Log Hum e foi apresentado os objetivos da Operação Acolhida e conheceu as instalações da Base de Pacaraima, visitou as principais instalações do circuito do migrante, o Posto de Recepção e Identificação (PRI), Casa da Vacina, Posto de Identificação e Triagem (PITRIG), além do abrigo indígena Janokoida. Os locais de acolhimento concentram cerca de 9 mil migrantes venezuelanos.

No segundo dia de visita, o Gen Guilherme conheceu o Centro de Coordenação de Interiorização (CCI), Centro de Capacitação e Educação (CCE) e o abrigo Pricumã e finalizou no Posto de Recepção e Acompanhamento (PRA).

O General Guilherme esteve acompanhado da comitiva composta pelo Chefe do Centro de Coordenação de Operações do CMN, General de Brigada Nagy; SubChefe do CCOp/CMN , Coronel Alexander; e o Adjunto de Comando do CMN, 1º Sgt  Charles Gouveia.

Ao término de sua visita, o Cmt Mil N falou com os integrantes do 18º Contingente sobre a satisfação da missão cumprida e importância que estão desempenhando na Operação Acolhida.

Operação Acolhida

Criada pelo Governo Federal em 2018, a Operação Acolhida é uma Força-Tarefa Humanitária de apoio aos migrantes Venezuelanos em Roraima, principal porta de entrada da Venezuela no Brasil. Em seis anos, a Operação registrou a entrada de mais de 1 milhão e 90 mil venezuelanos no Brasil, de acordo com o Subcomitê Federal para Recepção, Identificação e Triagem dos Imigrantes, da Organização Internacional para as Migrações (OIM) que faz parte do Sistema das Nações Unidas (ONU).

Em março deste ano, militares do CMN embarcaram para compor o 18º Contingente da Operação Acolhida. Os militares integram pelotões na área de logística, saúde e planejamento. Esta é a terceira vez que militares do CMN participam da Operação. O atual contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária do Ministério da Defesa, que compõe a Acolhida, conta com o total de 130 militares do CMN. O esforço é no sentido de humanizar o atendimento à população venezuelana.