Militares brasileiros e americanos trabalham juntos para conquistar objetivos em guerra simulada
Ferreira Gomes (AP) - Os objetivos da Força Tarefa do 52⁰ Batalhão de Infantaria de Selva (FT 52⁰ BIS), composto por tropas brasileiras e americanas, foram alcançados com sucesso. Esta etapa do Exercício CORE 23, aconteceu em uma área de lagos e floresta no município de Ferreira Gomes, no estado do Amapá.
As duas Companhias de Fuzileiros de Selva e mais o Posto de Comando Tático da FT 52⁰ BIS infiltraram em ambiente de selva durante a madrugada, estratégia escolhida para surpreender o inimigo no cenário de confronto simulado. “A gente pode massificar o nosso adestramento com infiltração em ambiente de selva, ataque e defesa, bem como a integração entre as diferentes armas, quadros e serviços. Podemos identificar a capacidade de comando e controle da Força Tarefa do 52⁰ BIS que teve consciência situacional de tudo que estava acontecendo durante a manobra e comprovar a importância da logística para que essa operação pudesse ter êxito”, destacou o coronel Alexandre Granjeiro de Lima, comandante da Força Tarefa 52⁰ BIS.
Esta fase teve início com o salto livre operacional, a partir de uma altitude de 10 mil pés de vinte e um militares das Forças Especiais e Precursores Paraquedistas do Brasil e dos Estados Unidos. Na Zona de Desembarque "Selva", os militares percorreram cerca de 14 quilômetros em território inimigo. A missão da tropa de Forças Especiais foi fazer o reconhecimento especializado dos objetivos a serem conquistados. Já o Destacamento de Precursores Paraquedistas teve como foco o balizamento da zona de aterragem, além do reconhecimento da área para posterior auxílio na reorganização da tropa que realizaria um assalto aeromóvel.
Em seguida, o Assalto Aeromóvel foi realizado com a atuação de onze aeronaves da Aviação do Exército Brasileiro (AvEx). O objetivo foi infiltrar as tropas pelo ar, para que os militares pudessem conquistar um local estratégico dentro de território inimigo.
Durante o adestramento, a tropa mecanizada do 23º Esquadrão de Cavalaria de Selva (23º Esqd Cav Sl), equipado com dois blindados Guarani, garantiu a segurança das rotas de suprimentos da tropa.
“Trabalhamos em região de mata densa, bem característica da nossa região amazônica. Essa é uma grande oportunidade para a troca de conhecimentos, doutrinas, táticas e procedimentos, uma oportunidade para nossos soldados conhecerem os soldados americanos, assim como o soldado americano vai poder ver como os nossos soldados operam em ambiente nativo”, destacou o General de Brigada Eduardo Veiga, comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
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